Você tem pisado duro no seu jardim.
Quantas plantinhas e vidas suspensas, surpresas
Podem estar sendo mortas ou machucadas
Por seus lindos pés?
Que pés... Tão lindos... Você tem.
Que mãos, que boca
Que falam tantas pérolas-diamantes
Que em instantes podem perder-se
No tempo que se faz urgente
De que desmente a gente, enrola-se e sempre
Vai-se demente, displicentemente
Mente e permanentemente sente.Surpresas no jardim
Que vidas minúsculas, partículas
Tão mínimas, semínimas colcheias
De semi-breves breves
Que no tempo fusa
Confusa ...
Já foi , passou , vem outro
Momento, no vento
Sofrimento?
Sento. No chão invento
Um sentimento que nem sei se o tempo
Traz forte ou fraco sobrevivendo ao passo.
Quantas plantinhas e vidas suspensas, surpresas
Podem estar sendo mortas ou machucadas
Por seus lindos pés?
Que pés... Tão lindos... Você tem.
Que mãos, que boca
Que falam tantas pérolas-diamantes
Que em instantes podem perder-se
No tempo que se faz urgente
De que desmente a gente, enrola-se e sempre
Vai-se demente, displicentemente
Mente e permanentemente sente.Surpresas no jardim
Que vidas minúsculas, partículas
Tão mínimas, semínimas colcheias
De semi-breves breves
Que no tempo fusa
Confusa ...
Já foi , passou , vem outro
Momento, no vento
Sofrimento?
Sento. No chão invento
Um sentimento que nem sei se o tempo
Traz forte ou fraco sobrevivendo ao passo.
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Aline Figueiredo de Arruda