sexta-feira, 20 de junho de 2008

Não estou em casa
estou no desconhecido
não me reconheço
estou perdida em mim mesma
Me apoio em meu próprio amor
Em volta de mim...o estranho
Caminho na praia e me deparo com todo lixo que é jogado ao mar
Me agacho e começo a coletar
Pego tudo o que posso, mas ele insiste em trazer de volta
tudo que a ele foi lançado
Continuo com ânimo a retirar tudo que lhe faz mal
mas a velocidade de quem o joga é sempre maior
Velocidade voraz em poluir algo tão lindo como essas águas...
Mas por enquanto ainda tenho ânimo
até quando...
Quero pescar
Tomar sol
Nadar num oceano tranqüilo e límpido!
Mas agora há ventania...
Cada momento venta em uma direção
Sinto a tempestade de areia
Meus olhos começam a lacrimejar, doer
preciso de um abrigo
Mas sei que sou capaz
sempre soube me protejer,
buscar novidades que me tragam a paz
Limpeza, clareza, alegria plena
Não me entrego!
Já renasci vária vezez e sei que posso novamente
Quero pisar na arei quente, deitar-me ao sol e sentir o calor do aconchego verdadeiro
Sentir-me desejada, aquecida, protegida
tenho um lugar ao sol a mim reservado
e vou busca-lo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Não se entregue nunca!
Os dias passam e com eles sempre virão novas etapas momentos de aconchego!

É o que te desejo!